16/09. Jorge Elarrat profere brilhante palestra na 39a Semana Espírita

16/09/2017 - Jorge Elarrat proferiu brilhante conferencia sobre a evolução da cultura espiritual humana rumo à compreensão da imortalidade.


Começou explanando a relação do homem primitivo com o plano espiritual através dos rituais tribais que levaram à compreensão de Deus através dos mitos que misturavam os conhecimentos advindos das manifestações mediúnicas com as forças das natureza.

Depois demonstrou como surgiram os sistemas religiosos através da história, como a mitologia egípcia e pagã que entendiam a relação do pós-mortem a partir da mitologia politeísta.
Explanou sobre o papel de moisés trazendo a revelação da unicidade de Deus juntamente com a prática profética que trouxe ensinamentos sobre a vida espiritual segundo as concepções da justiça e da ordem divina.

Depois Jesus veio nos trazer o exemplo da prática da mediunidade orientada pela lei do amor que ordena as práticas espirituais em direção do encontro do homem consigo mesmo e com Deus através do exercício da caridade. Mas durante a idade média e até hoje o cristianismo foi corrompido e de movimento de amor tornou-se força de dominação reprimindo a liberdade de pensar e de pesquisar de forma própria em direção ao encontro com Deus fazendo com que o homem se aliena-se através do fanatismo religioso.

Então Elarrat demonstrou vários movimentos culturais que tiveram como finalidade despertar o homem para uma compreensão mais ampla da vida.

O renascimento trazendo de volta os ensinamentos de Sócrates e Platão sobre a prática da virtude e da razão. A reforma protestante pregando o ideal de liberdade religiosa, o iluminismo trazendo os valores do estado de direito moderno que culminou com os ideias de liberdade da revolução francesa foram prenúncios do que ocorreria do século dezenove.

Finalmente a humanidade liberta das amarras da tirania e da ignorância inciando grandes progressos científicos sociais e intelectuais poderia receber o espiritismo.

O espiritismo vêm preencher a lacuna de descrença e ceticismo abertas pelo materialismo moderno através de evidências experimentais e racionais da imortalidade da alma.

Desde então, acima de valores dogmáticos a humanidade, pôde  fazer a aliança da ciência e da religião encontrando-se enquanto espirito imortal em bases sólidas, o que deve mudar a história em direção a um novo rumo e a uma transformação social proveniente da fé que enfrenta a razão em qualquer época da humanidade.

Texto: Marcelo Martinho, CR3, Feira de Santana

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